Uma terra que exerce um apelo magnético sobre os viajantes, repleta de maravilhas naturais e únicas. Assim é a Patagônia, localizada na parte sul da América do Sul. O Andes a dividem em duas partes: a parte chilena, mais exuberante e a parte argentina, mais árida. O clima frio, paisagens inóspitas nevadas, lagos glaciares e a vida selvagem única que habita a região são os principais atrativos patagônicos. Confira o que a Patagônia Argentina e Chilena tem a oferecer aos seus visitantes:
Patagônia Argentina
A porção argentina da Patagônia é dividida em duas grandes regiões geográficas, que abrigam as cinco províncias: Rio Negro, Neuquén, Chubut, Santa Cruz e Terra do Fogo. São elas:
Andina: corresponde a porção oeste da Patagônia Argentina, onde está a impactante Cordilheira dos Andes, por isso é montanhosa e tem muitos lagos, geleiras e florestas. Suas principais cidades são: Bariloche, El Calafate, El Chaltén, Ushuaia, Esquel, San Martín de los Andes e Villa La Angostura.
Atlântica: a divisão leste argentina contempla o vibrante litoral banhado pelo Oceano Atlântico. Suas planícies áridas têm vegetação arbustiva e a principal atividade por lá é a contemplação da fauna marinha, com destaque para as baleias. Dentre as principais localidades litorâneas estão: a Península Valdés, Puerto Madryn, Punta Tombo e Trelew.
Patagônia Chilena
O Chile divide a sua Patagônia em três partes que contemplam toda a extensão territorial a partir dos Lagos Andinos até o sul do país, na parte mais austral das Américas. São elas:
Região dos Lagos: com rios, lagos e termas naturais, esta área ao sul da capital Santiago é um convite para quem deseja se conectar à força da natureza. Da cidade de Puerto Montt parte a principal rodovia rumo ao sul: a Carretera Austral. Suas cidades importantes são: Osorno, Frutillar, Puerto Montt, Puerto Varas e Valdivia.
Aysén: já na porção sul do Chile, Aysén é rica em montanhas, paisagens naturais e rios perfeitos para a prática de esportes como trekking, cavalgadas, montanhismo e pesca. Ela conta com as pequeninas e charmosas cidades de Puerto Aysén e Coyhaique.
Austral: a parte inexplorada mais ao sul do Chile é a Patagônia Austral. As principais reservas naturais e de biosfera do país encontram-se nela, assim como os mais famosos glaciares e montanhas nevadas. Ela guarda lugares imperdíveis: Puerto Natales, Punta Arenas, Estreito de Magalhães, Cabo Horn e o Parque Nacional Torres Del Paine.
Quando ir
Para quem gostou desta opção de destino e já quer programar a viagem, a Big Dream aponta a melhor época para aproveitar a Patagônia, confira:
A alta temporada vai de novembro até a primeira quinzena de março, sendo janeiro e fevereiro os meses mais concorridos. Neste período o número de turistas aumenta, os dias ficam mais longos e a temperatura menos congelante. Ideal para as atividades ao ar livre, que é a grande atração da Patagônia.
Já durante o inverno o cenário se inverte, inclusive, as paisagens mudam de roupa. A neve começa a encobrir as montanhas, o que as deixa ainda mais deslumbrantes e geladas.
No final de abril, maio, junho e julho parte dos passeios podem ser comprometidos pelo mal tempo. Para quem faz questão de percorrer as famosas trilhas de El Chaltén, recomendo que vá durante o verão.
O tempo frio continua em agosto e imprevistos podem acontecer, mas a viagem já começa a ser mais viável.
Com a chegada da primavera, em setembro e outubro as nevascas começam a dar uma trégua e aos poucos a temperatura volta a ficar mais agradável. A segunda quinzena de outubro pode ser uma época atraente para quem quer fugir das multidões, dos preços altos, e, ainda assim, correr menos risco com o tempo ruim.
Como chegar
A viagem para a Patagônia, seja na porção argentina ou chilena, é feita por mais das capitais de seus países, Buenos Aires e Santiago. Os viajantes pegam um voo para uma delas e, após passar pelo processo de imigração, embarcam em um voo local para o destino patagônico escolhido. Brasileiros precisam portar um RG com data de expedição inferior a 10 anos para entrar em ambos os países, e um passaporte válido também é suficiente para a entrada na Argentina e no Chile, não é necessário tirar visto.
Informações
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