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03.08.2022

Liderança feminina: Quando a paixão por viagens é aliada ao negócio

Convicta de que "não existe empresa sem pessoas" a Diretora Executiva da Big Dream, Elisandra Fachi, conciliou a sua paixão por viagens em negócio. Há quatro anos, aliada ao sócio, Cláudio Franz, Elis além de empreender, gerencia uma equipe de 25 pessoas, constituída por profissionais de diversos locais do país. Para liderar o grupo, Elis destaca que é fundamental ter empatia, flexibilidade e disponibilidade.

Como tudo começou 
“Aos meus 19 anos fui morar fora do país. Foi um desafio muito grande, mas uma experiência encantadora. Foram oito anos morando na Itália e mais dois em Londres, quando optei por estudar inglês. Foram tantos países visitados e culturas desbravadas. Voltando para o Brasil após estes 10 anos fora, conheci meu sócio Cláudio Franz, na empresa onde trabalhávamos. Aí tudo começou... as conversas falando sobre a paixão por viajar, a felicidade em ouvir outras pessoas relatando suas experiências e claro, aí começou a ideia do negócio que partiu do Cláudio e me contagiou. 
Foi um grande desafio, pois gostar de viajar, organizar as próprias viagens ou dos amigos e familiares que pediam, é muito diferente de ter uma empresa. 
Foram seis meses estudando sobretudo, colocando o projeto em prática antes de realmente iniciarmos. Não sabia a diferença entre uma operadora e uma consolidadora na época, mas como tudo na vida, temos que aprender e principalmente fazermos o que gostamos”, explica.  

Orientação para as mulheres que estão iniciando no mercado
"Persistência... passamos por momentos muito difíceis... com pouco mais de 1 ano de empresa, veio a pandemia e o setor do turismo foi um dos mais atingidos. Aqui entendo que precisamos de persistência, resiliência, amor pelos nossos clientes e pelo que fazemos, mas principalmente acreditar no projeto. 
A mulher vem cada vez mais ocupando espaços, mas ainda existe muita desigualdade nos maiores cargos de gestão ou até mesmo como empreendedoras. Hoje é mais comum ver mulheres se auto empoderarem para conquistar espaços e respeito em seu trabalho. Eu gosto de deixar sempre claro que não é uma briga de gêneros, precisamos de equilíbrio e união e aqui com muita felicidade digo que sempre tive esse reconhecimento e apoio do meu sócio”, frisa.

O que você considera essencial para que a presença feminina seja cada vez maior em ambientes corporativos?
“Nosso setor é dominado ainda por uma mentalidade bem conservadora, as ideias que circulam são muito datadas nos costumes e repetição do que já se faz.  É preciso inovar, desenvolver, criar e não ter medo. A inserção nos ambientes mais corporativos já existe e tende só a aumentar. como falei acima, a mulher precisa ocupar seu lugar sem pensar em gênero, mas sim no seu potencial, com a organização do seu trabalho com metas e planejamentos claros”, aponta.

Desafios e os aprendizados 
“Hoje temos uma equipe de mais de 25 pessoas ligadas a Big. É um desafio muito grande, pois uma grande parte de nossa equipe está em outros estados sendo que manter a equipe engajada, promovendo a nossa marca, com os mesmos objetivos e linha de trabalho, requer um desafio diário.  No ambiente interno, buscamos estar sempre conectados, através de uma boa comunicação, ligada a consultorias que nos ajudam a identificar o perfil de cada um, com reuniões frequentes e organização setorizada com supervisões que me auxiliam no desempenho da equipe.
Possuímos 3 pilares dentro da agência, sendo o Lazer, o Corporativo e agora iremos contar com o terceiro pilar que está em fase de desenvolvimento e será lançado nos próximos meses, fica como surpresa para uma próxima conversa. 
Gerenciar a equipe é um trabalho e um desafio diário. Se não estou em um dia bom, procuro não levar isso para equipe. A empatia, flexibilidade e disponibilidade tem que estar correndo na veia. Empreender é isso, é se entender, entender o mercado e a equipe. Uma empresa sem pessoas engajadas e que não tem o mesmo propósito seu e da empresa, não cresce”, reforça.

Cinco habilidades importantes para ser um líder
No ponto de vista da Elis, independente do seu cargo ou gênero, o líder deve motivar e conduzir equipe e colegas para atender às necessidades da empresa. É aquela pessoa que, quando fala, todos ouvem, que é referência em determinados assuntos e que conquista a confiança de todos. “Positividade, uma boa comunicação, motivação, confiabilidade, criatividade, comprometimento, flexibilidade de delegar tarefas para que o time se sinta engajado, todas são tarefas de um líder. Estar em constante atualização com o mercado, buscar ferramentas que auxiliem o time, ser humilde e aceitar quando está errado, enfim, essas são algumas de muitas habilidades que se precisa ter.  Administrar a todos dentro de uma empresa, e isto envolve planejar, organizar, coordenar, controlar e comandar pessoas com uma visão estratégica. É desafiador, mas é o que precisa para ser uma líder e empreendedora”, salienta.
 

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